Trabalhadores por aplicativos convocam alerta nacional após negociação com as empresas fracassarem

O ALERTA NACIONAL entrará em vigor a partir do dia 12 de setembro de 2023 e caso nessa data não ocorra uma negociação satisfatória que defina valorização, dignidade, segurança no trabalho e remuneração decente a categoria e suas representações convocação uma paralização nacional

Representantes nacionais dos trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos, sob a coordenação das principais Centrais Sindicais: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Única do Trabalhador (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiro (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), e Intersindical, uniram-se em uma reunião histórica na capital brasileira.

Após um período de cerca de 120 dias de negociações com empresas representadas pela AMOBITEC (IFOOD, UBER, Lalamove, Zé Delivery, 99, Amazon) e MID (LOGGI, RAPPI, Mercado Livre, Movile, Americanas e outros), as propostas apresentadas foram rejeitadas por unanimidade pelos representantes dos trabalhadores e trabalhadoras.

Diante da falta de progresso e da ausência de acordos satisfatórios, as representações sindicais tomaram uma decisão crucial: convocar um ALERTA NACIONAL da categoria dos trabalhadores e trabalhadoras por aplicativo, incluindo motociclistas, motoristas, mototaxistas e ciclistas. O ALERTA NACIONAL entrará em vigor a partir do dia 12 de setembro de 2023 e caso nessa data não ocorra uma negociação satisfatória que defina valorização, dignidade, segurança no trabalho e remuneração decente a categoria e suas representações convocação uma paralização nacional.

“Nos retiramos do Grupo de Trabalho para construção de proposta de convenção de acordo entre os trabalhadores em aplicativos e o governo, porque os patrões não avançaram em absolutamente nada. É impossível não ter esse acordo, em vista que os trabalhadores em aplicativos são os mais precarizados, estão na ponta dos piores serviços, das piores condições, de roubos, de acidente de trabalho, de assédio moral etc.

Não conseguimos avançar por conta da intransigência patronal sem um acordo mínimo para garantir os mínimos direitos para esses trabalhadores, então, a CTB que faz parte dessa comissão mesmo como suplente, reitera esse alerta geral e se for o caso, uma paralisação nacional desses trabalhadores, uma greve geral desses trabalhadores de aplicativo”, disse Carlos Rogério Nunes, secretário adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer, da CTB.

ver aqui texto republicado e adaptado

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